Berliner Volks-Zeitung - Justiça francesa investiga Mbappé por cheques dados a policiais, anuncia MP

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Justiça francesa investiga Mbappé por cheques dados a policiais, anuncia MP
Justiça francesa investiga Mbappé por cheques dados a policiais, anuncia MP / foto: FRANCK FIFE - AFP

Justiça francesa investiga Mbappé por cheques dados a policiais, anuncia MP

A justiça francesa abriu uma investigação após uma denúncia sobre cheques que podem ter sido emitidos irregularmente pelo astro Kylian Mbappé a cinco policiais de choque responsáveis pela proteção de seleções francesas de futebol, informou o Ministério Público à AFP nesta quinta-feira (17).

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O MP, confirmando uma reportagem do grupo M6/RTL, explicou que abriu uma investigação "após uma denúncia do Tracfin [serviço de inteligência francês responsável pelo combate à lavagem de dinheiro] em julho de 2024, que relatou transações financeiras atípicas beneficiando cinco policiais e três agentes de segurança privada".

"Uma investigação judicial sobre acusações de trabalho secreto e lavagem de dinheiro por fraude fiscal foi confiada à DNE (Divisão Nacional de Investigação - Inspetoria Geral da Polícia Nacional)", informou o Ministério Público de Paris. A IGPN é o órgão responsável por investigar a polícia.

De acordo com uma reportagem do jornal francês Le Canard Enchaîné publicada na quarta-feira, os cheques do capitão da seleção francesa poderiam ter sido usados para "pagar serviços privados por baixo dos panos" para esses policiais, no valor de € 180.300 (cerca de R$ 1,15 milhão pela cotação atual).

Em um comunicado, o entorno do atacante do Real Madrid respondeu que "tudo foi feito em conformidade com as regras" e "sem qualquer contrapartida".

Segundo o comunicado, "desde que ingressou na seleção francesa, Kylian Mbappé sempre optou por transferir integralmente seus bônus da seleção".

"Foi o que ele fez após a Copa do Mundo de 2022, com total transparência", tanto para as associações quanto para "todos os agentes de segurança que acompanhavam a seleção francesa, oito pessoas, incluindo vários policiais de choque designados para a FFF", a Federação Francesa de Futebol.

A AFP entrou em contato com seu advogado, Jean-Baptiste Soufron, que não quis comentar.

B.L.Walter--BVZ